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sábado, 26 de agosto de 2023

Afinal o que é a Fé?

A Fé o que é, como explica-la? Muita gente pergunta-se sobre isto, o que é a Fé. E as definições podem ser distintas, variadas, mas acabam por atingir a convergência.

Creio que a Fé é uma forte crença, de que se realize o que pensamos ou o que desejamos. E há dois tipos de Fé; a positiva, que é a esperança e a fé negativa, que é o medo.

E há dois tipos de crença, a positiva (deísta nas diversas correntes), que é a fé num Ser Supremo e, a negativa, que é a crença de que não existe nenhum ser Supremo (o ateísmo).

E já que falamos de Fé, é importante que mantenhamos a Fé para conseguirmos obter um mundo melhor, uma sociedade mais justa, e que possamos resgatar os que estão perdidos, ajudar os que estão esquecidos. mas sobretudo, que a nossa Fé atinga a Paz.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 4 de junho de 2022

Crer ou Não Crer? Eis a questão.

"Crer ou não crer", eis a questão. "Ninguém é obrigado a crer no que quer que seja", eis a resposta. Por outras palavras, cada um crê no que consegue crer, crê no que sente e no que faz sentido para si.

Quanto à Ciência, trata-se de um conhecimento que não abrange tudo, e não visa destruir a crença ou opor-se à fé (como muitos pensam), mas sim, estudar dentro dos limites do possível, os fenómenos astronómicos, naturais, sociais e humanos, trazendo-nos respostas à luz da verdade.

Muito antes de sabermos a verdade que a Terra era esférica, e que andava à volta do Sol, acreditávamos que era um disco e que o sol andava à volta da Terra, tal crença não mudou a realidade dos factos, apenas revelaram-se mais tarde, com o advento da ciência.

De igual modo, para o facto de a Ciência não poder estudar a existência ou não de D-us, porque não é mensurável, tal não significa que não exista essa "Entidade" espiritual, que é também inefável por palavras e indefinível em conceitos.

Por outras palavras, a ciência não prova, não tem sequer como provar, e nem quer provar que D-us existe ou não, porque não é essa a sua área de pesquisa, não é essa a sua vocação cientifica e nem o seu papel na sociedade, e como tal, cabe a cada um de nós crer ou não, nos limites do que se consegue crer, mas se possível, sempre com "Verdade" e "honestidade".

Há muito mais realidade e vida, para além dos limites da matéria e da nossa existência. Sabemos muito pouco sobre tudo, mesmo com a ajuda e o esforço da ciência, sabemos com toda a certeza que nunca saberemos tudo, e que haverá sempre muitas perguntas, muitas hipóteses, muitas lacunas e sempre algo em aberto, algo por descobrir.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A Verdadeira Religião

A religião, seja ela qual for, é algo de ordem pessoal, e não está e nem poderá ser colocada acima do Estado e nem da Lei.

A validade de uma determinada religião, mede-se pela sua capacidade em ser um instrumento que auxilie os seus fiéis, e contribua para o desenvolvimento dos mesmos e da coletividade, estando assim a par com outros instrumentos sociais, de cariz psicossocial, educativo, cultural e de solidariedade social.

Abraçar a causa de grupos-religiosos ou para-religiosos que ultrapassem estas características e finalidades, pode revelar-se uma má escolha.

Artigo 18.º - Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Toda a pessoa tem o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática pelo culto e pelos ritos.


















Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pensamentos # 11 - Que a Fé Seja Luz

Que a Fé seja luz no coração dos Seres Humanos e que nos permita ser verdadeiramente livres no sentir e pensar.
E que não seja como uma pala na nossa visão, que nos impeça de ver, julgar, agir e amar.
Que a Fé nos indique caminhos para o outro, num espírito de diálogo, partilha e respeito.
E que nos permita a Paz indispensável para a ação, a ação fundamentalmente promotora de justiça, a Ação Social que cabe a cada um de nós, de acordo com as possibilidades de cada um, para cada qual consoante suas necessidades.
E só assim, será possível a união para que se dê verdadeiramente o pão a quem tem fome, a água a quem tem sede, vestir os nus, tratar os doentes e libertar os prisioneiros.
Só assim o Natal, o Channukah, o Eid Al Fitr entre outras festas,
Poderão ser luz no coração dos Homens.

25/12/13 in facebook
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Bento XVI Renuncia e Abre Nova Era na Igreja

Após 6 anos e 10 meses de pontificado, Bento XVI renuncia ao papado, alegando a incompatibilidade do peso da idade, para o pleno exercício da Cadeira de São Pedro.

Passados mais de 600 anos da renuncia de um papa, com o Cisma Papal do Ocidente no Séc. XIV dividindo a Igreja entre o Papado de Roma e o Papado de Urbano VI em Roma e o Papado de Clement VII em Avignon, tendo sido por fim nomeado um terceiro  João XXIII (antipapa) para por termo ao conflito.

O que agora se passa é totalmente diferente, é uma Igreja no novo Século a tentar adaptar-se à realidade de mudanças rápidas e profundas que afetam, não só a sociedade, mas todo o mundo, da cultura religiosa à economia global, das dicotomias de um ocidente materialista e de uma cristandade em crise.

Bento XVI, numa atitude de coragem e de grande lucidez, anunciou que renuncia deixando o papado a dia 28 de fevereiro pelas 20h00 (hora local de Roma) em situação de "Sede Vacante" e será nomeado um conclave para a eleição papal. Mas deixa nas entrelinhas a necessidade de um Papa que possa ser capaz de conduzir com vigor e dinamismo os destinos da Igreja Católica em Roma e no Mundo.

Bento XVI, o Papa tímido, que não cativou as multidões como o seu antecessor, é no entanto um teólogo, cujo seu pensamento é profundo e avançado, e muito contribuiu para a reaproximação e reconciliação com o judaísmo, tendo sido o primeiro papa a pedir perdão oficialmente em nome de toda a Igreja pela inquisição e antissemitismo que o cristianismo no passado ajudou a propagar, e que tão sérias consequências ainda hoje persistem na mentalidade de muitos cristãos que desconhecem a origem judaica da Igreja de Jesus Cristo.


Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

sábado, 29 de setembro de 2012

Etcetera - As Contradições e a fé

A Oração e a Fé de Mãos dadas.
As grandes filosofias religiosas, são imutáveis.
E são imutáveis porque o núcleo no qual se forma a sua filosofia é extremamente simples e acessível a todos.

As grande religiões só são mutáveis no que é falível e humano.
Ora o AMOR que está na base de todas as religiões, não é falível, é perene.

O Mistério é que esse AMOR, e essa FÉ são percebidas pela nossa mente, nem pelas nossas mãos, ou olhos, mas tão somente pelo nosso coração se for simples, o grande problema é conquistar hoje a simplicidade.


Por Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Humanistas de Israel declaram-se minoria

Protestos em Israel contra segregação.
O IDI Instituto Democracia Israel, foi fundado em 1991, como um grupo não partidário e não religioso e de cariz fundamentalmente humanista.
O instituto publicou recentemente uma pesquisa sobre a sociedade israelita, cujas principais conclusões referem que 90% dos israelitas vem e participam dos principais rituais judaicos, circuncisão, bar mitzva, casamentos e funerais religiosos, bem como festas judaicas, bem como consideram importante que se cumpram esses rituais; 80% além de participarem acreditam verdadeiramente em Deus; 67% acreditam que o povo judeu é o povo escolhido por Deus; 65% acreditam na Toráh; 24% do judeus são ortodoxos ou ultra-ortodoxos.
No entanto a sociedade é menos religiosa que nos Estados Unidos, no entanto os ortodoxos dominam a vida social e cultural de Israel.
Os humanistas em Israel declararam-se como uma minoria religiosa em Israel, devido ao facto de a sociedade Israel,

O IDI defende que a sociedade deve permitir o pluralismo e tornar-se secular, mas como isso não está ainda no horizonte próximo, os humanistas por exemplo declararam-se como uma minoria religiosa, justamente por esse motivo, pois como seculares não teriam o mesmo reconhecimento e apoio. A origem disso é a critica acirrada contra a esquerda secular, que dominou a vida política em Israel no que se refere a elites politicas, culturais e judiciais, a postura atual e as criticas ao secularismo geram uma confusão na sociedade sobre o que é o secularismo e a democracia liberal, que em nada impediu ou impedirá a religiosidade das pessoas.
O artigo é publicado no jornal diário israelita “Haaretz” (O País) veja aqui.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince

domingo, 18 de dezembro de 2011

A Festa das Luzes - O Chanukáh judaico

Nesta altura do ano, em que é grande a movimentação em torno das festividades do Natal e do Ano Novo, em que se vislumbram a Árvore de Natal, o Pai Natal (São Nicolau), as prendas e tantos outros adornos e mimos desta quadra, há também no entanto outras festas, (sinal de que a nossa sociedade é cada vez mais multicultural), e que apesar de desapercebidas no nosso meio, são vividas por pessoas e comunidades de outras confissões religiosas.

Os Ortodoxos por exemplo só comemoram o Natal em janeiro, devido ao Calendário Juliano ainda em vigor nas Igrejas do Leste, mas há outras comunidades que comemoram no fim de ano ou perto dele (e por vezes coincidindo com o Natal) as suas festividades religiosas próprias. É o caso de muçulmanos com a "Ashura" que comemorada a 6 de dezembro e dos judeus que vão comemoraram o Chanuká.

Os judeus em todo o Mundo comemoram nesta altura a Festa das Luzes denominada de Chanuká, em que são erigidas gigantes candelabros nas cidades de Nova York, Rio de Janeiro, Berlim entre outras, em Israel este ano os enfeites das duas festas do Natal e Chanuká, misturam-se e dividem o espaço nos centros comerciais e nas ruas.

O Hanukkah, segundo o calendário hebraico, iniciar-se-á na noite de 25 de kislev de 5772 (20 de dezembro de 2011), em que as famílias judias darão inicio à celebração na noite de terça-feira, ao acender-se a primeira vela da Menorah, chamada de Hanukkiah, cena que se repete nas outras sete noites,  A cada dia acender-se-á uma vela da Hanukkiah até ao oitavo, no qual termina a festa, a nona vela não conta é a que acende as outras (denominada Shumash).
Tal como o Natal, a festa é acompanhada de refeições apropriadas, cantares, danças, trocam-se prendas (em especial para as crianças) e na ceia comem-se doces os "sufganiots" (parecido com donnuts), as crianças brincam, em particular com os piões os dreidels, das ruas consegue-se ver nas janelas os candelabros acesos e nas portas as famílias judias penduram ornamentos brilhantes a condizer com o tema da época, tudo isto que somado ao ambiente festivo, familiar e religioso tornam o Hanukkah uma festa com um grande sentido de identidade judaica que prevalece até os nosso dias.

A origem da Festa é a Celebração da purificação do Templo, que havia sido profanado por ordem do Rei grego seleucida, Antioco IV, em 170 a.E.C; Os Irmãos Macabeus venceram os gregos e encontraram no Templo o Menoráh aceso (que representa a presença divina), mas o azeite que continha dava apenas para mante-lo aceso por mais um dia, no entanto o candelabro sagrado por milagre permaneceu aceso sem cessar por oito dias, os dias necessários para obter mais azeite, é daí que os judeus em todo o mundo comemoram esta data como a Festa das Luzes.

Termino este artigo fazendo votos, de Boas Festas a todos os leitores, de todas as comunidades e tradições culturais ou religiosas em particular um Feliz Chanuká para as comunidades judaicas e Votos de Boas Festas para todos.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 28 de agosto de 2010

Há Humanismo Sem D-us?

Tenho observado que à exceção do MH Movimento Humanista e do PH Partido Humanista, a maioria dos movimentos humanistas de hoje estão afastados de D-us, de forma explicitamente ideológica, não respeitando assim a natureza intrínseca de seus membros, no que se refere à fé, aceito que se coloque o homem (pessoa humana) no centro das atenções, mas para fins políticos, ou seja o fim máximo da politica governativa deve ser o bem estar da pessoa humana, a promoção da alimentação, saúde, habitação, trabalho, educação, cultura, liberdades e garantias fundamentais para a plena realização da pessoa humana em sociedade, num mundo de paz e concórdia entre famílias, vizinhos, colegas, países, etnias, povos e religiões diferentes.
Mas o discurso corrente do Humanismo atual, é baseado num ateísmo disfarçado, embora com preocupações realmente humanas, de politicas sociais e denuncias de crimes contra a humanidade, têm-se limitado a denunciar o mundo capitalista, e as injustiças sociais ao modelo agora vigente.
Por isso acho que esses movimentos humanistas não têm conseguido atingir as suas metas, de despertar a consciência politica da maioria das pessoa, só com um humanismo pluralista e integrador de diferentes culturas e filosofias pode atingir-se cotas de aceitação exponenciais, ou de um eleitorado considerável.
Pois ao se rejeitar o que de mais importante há em 6 biliões de seres humanos: a fé no Criador,  faz com que quem crê não se volte para os movimentos humanistas.
Quem coloca D-us acima de tudo não se coloca contra o seu semelhante, mas coloca-se em igualdade perante ele.
Há que promover um HUMANISMO verdadeiramente coerente com este aspeto tão humano que é a religião, a filosofia, a fé, temos de ver que todas as religiões tem características humanistas, todas elas, sem exceção, sendo que o judaísmo e o cristianismo em particular são o berço do Humanismo ocidental.

Pelo que vejo o Movimento Humanista Internacional e Partido Humanista tem mostrado um grande respeito pelas diferentes correntes religiosas, nas fileiras dos seus membros, e defendendo inclusive que o oposto seria o contrario do ideal humanista é isso que faz que tenha uma grande aceitação internacional e um crescimento de militantes e eleitores por vários países.

Autor Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 19 de junho de 2010

Não Acredites Apenas.

Não acredites em alguma coisa simplesmente porque a escutaste.
Nem nas tradições, simplesmente porque provêm desde há muitas gerações.
Nem em algo só porque é falado ou é motivo de rumor por muitos.
Nem em dogmas simplesmente porque vêm escritos nos teus livros religiosos.
Nem em lendas simplesmente porque é dito pelas tuas professoras ou anciãos.
Mas, após uma observação e análise cuidada e quando encontrares que algo vai de acordo com a razão e conduz à felicidade e ao beneficio de todos, então aceita-o e vive-o.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 5 de agosto de 2007

Socialismo Cristão

O socialismo cristão tem antecedentes que remontam a épocas anteriores, não apenas na figura de Jesus Cristo mas na de outras importantes figuras como Thomas More, com a sua Utopia, e mesmo santos da Igreja Católica, como São Francisco de Assis, é fundamentalmente, com o surgimento da Revolução Industrial que nascem as bases deste ideal, como resposta às desigualdades gritantes surgidas de um sistema capitalista emergente, e de um estado despreparado para respostas sociais em prol dos mais desfavorecidos, na medida em que se entende que o cristianismo é naturalmente uma forma de socialismo, mas também por outro lado, que o socialismo marxista, é sumamente influenciado pelos ideais judaico-cristãos em Karl Marx, que se sabe nasceu judeu e convertera-se ao catolicismo, e que o ateísmo pregado no seu materialismo dialético, não era mais que a necessidade de se criar um estado leigo.
é um movimento que teve o seu início em meados do Século XIX, nas obras de vários doutrinários cristãos católicos, principalmente franceses (Ozanam, Henri de Saint Simon, Lamennais, Montalembert, Albert de Mun) e alemães (Ketteler) que propunham um socialismo novo, baseado nos ideais do cristianismo, oposto à luta de classes, mas preocupado com as reivindicações das classes pobres e trabalhadoras, propondo um governo mais justo e uma sociedade mais equilibrada.
O socialismo cristão desenvolveu-se, mais tarde, como um ramo ou variante progressista do catolicismo social consignado nas encíclicas papais, sobretudo de Leão XIII e Pio XI. Em oposição ao socialismo de Proudhon e, mais tarde, ao marxismo ou socialismo científico, mas opondo-se também e de igual modo ao capitalismo, o catolicismo social recusa a luta de classes, promove a colaboração entre patrões e trabalhadores e prega a aplicação da doutrina cristã e a intervenção do Estado para corrigir os males criados pela industrialização, criando uma maior justiça social e uma distribuição mais equitativa da riqueza produzida.
O Socialismo é uma ideia de cariz cristão.
O socialismo cristão, também dito movimento cristão social ou social-cristão, teve o seu apogeu após a encíclica papal "Rerum Novarum" de (1891) de Leão XIII, que pretendia constituir uma resposta progressista alternativa à corrente dominante da Associação Internacional dos Trabalhadores (depois Internacional Socialista), o socialismo materialista de Karl Marx, e também uma resposta cristã ao Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels(1848).
Na encíclica Rerum Novarum o Papa Leão XIII reconhecia a gravidade das questões sociais provocadas pelo capitalismo que é considerado mau em si mesmo, pelo que só os valores cristãos poderiam corrigir esses males sociais, mas colocou-se contra alternativas igualitárias ou mesmo revolucionárias.

O socialismo de cariz cristão, comumente denominado pelos católicos de Movimento Social Cristão, defende as organizações sindicais, as lutas dos trabalhadores em prol de melhores condições de trabalho e de vida e a justiça social.
Autor Filipe de Freitas Leal








Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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